Miguel Amorim de Lemos, o jovem português que este domingo foi encontrado morto na floresta de Soignes, nos arredores de Bruxelas, estava dentro de um saco-cama. De acordo com o jornal belga La Capitale, o rapaz de 21 anos foi encontrado por um grupo de pessoas que estava a passear na floresta no domingo à noite.

A causa da morte de Miguel Amorim de Lemos ainda não é conhecida mas a autópsia decorreu durante esta segunda-feira. O rapaz, filho de portugueses que emigraram para a Bélgica, estava desaparecido desde a passada quinta-feira – a véspera do seu aniversário -, dia em que foi visto pela última vez na zona da Universidade Livre de Bruxelas, onde estudava. De acordo com a polícia belga, recebeu uma chamada por volta das 11h (hora belga) e não voltou a ser visto.

Em declarações à imprensa, o porta-voz do Ministério Público belga revelou que a causa da morte de Miguel Amorim de Lemos pode levar “semanas” a ser determinada. “Hoje, faremos uma autópsia. Se for necessário, faremos exames toxicológicos. Caso estes sejam realizados, decorrerão várias semanas até que sejam conhecidos os resultados. Hoje, não saberemos dizer qual é a causa da morte do jovem rapaz”, explicou Ine van Wymersch esta segunda-feira.

O jovem português vivia em Valónia, a 40 quilómetros de Bruxelas, mas era habitual frequentar a zona da floresta de Soignes, uma grande área florestal nos arredores da capital belga. No dia seguinte ao desaparecimento, os amigos de Miguel Amorim de Lemos anunciaram que iriam juntar-se este domingo para o procurar na floresta.

Foi encontrado o corpo do jovem português que estava desaparecido na Bélgica