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Crónica

Paz

O meio do nada

Paz nunca significa ausência de conflito. Paz significa alinhar informação tão diferente como instintos, emoções, raciocínio abstracto e intuição, e com tudo isso se fazer aproximações à verdade.
Crónica

Marrões e brutamontes pró-Trump

Compreende-se que marrões e brutamontes se juntem por se sentirem injustiçados. Já vimos dois que se odeiam juntarem-se por odiarem ainda mais um terceiro. Sucede em todo o lado, da direita à esquerda
Crónica

A equipa do meu pai

Ser de um clube é, para mim, a adesão passiva e possível a uma religião que não se pratica realmente. Já ser benfiquista ou sportinguista significa ser praticante.
Crónica

Estar fora (ou a busca pelo anti-Forrest Gump)

Hoje todos queremos ser Forrests Gumps, neuro-labregos talhados para participar em momentos históricos. Talvez melhor do que correr para eles seja mesmo ficar de fora.
Crónica

L’ Espoir

Em tempos propícios à desesperança não podemos ser meros espectadores dos acontecimentos. Nós, médicos, sabemos bem disso, pois em cada dia tentamos construir esperança — mesmo quando a morte espreita
Literatura

Hipócrates, a minha avó e as cabras de Quevedo

Uns esperavam a chegada do ouro das Índias; outros gastavam o que não tinham em veludos de Florença ou em chocolate amargo com especiarias. Ele preferia um livro sobre astronomia à luz da lua de abril
Crónica

A doença

O ser humano vive na ilusão da cura, da solução, do fechar um tema (para poder partir para outro). A doença recorda-nos que não existem assuntos fechados. O que existe são suspensões temporárias.
Família

A Tia Rute morreu há dez anos

Não cresci num ambiente em que sentir-se amado depende de muitos elogios ou mimos, antes sobretudo da presença fiel e constante daqueles que cuidam de nós. Sei que sou um privilegiado por causa disso.
Crónica

Uma flauta para Herodes

Herodes nega o valor da infância; o flautista diz-nos que sem ela não merece sequer a pena viver. Por essa razão leva consigo as crianças, para dizer aos adultos que o enganaram que não os merecem.
História

A moderna Idade Média

Estou já entusiasmado ao pensar em todas as pessoas, mais ou menos humanistas, aflitas com um novo mundo em que não-pessoas sejam mais espertas do que elas. Bem-vindos à Moderna Idade Média!
Crónica

Fale com os seus botões

É sorte encontrar com quem possamos partilhar a nossa intimidade, o nosso pensamento e entenda a nossa maneira de pensar, estar com quem fala a nossa língua, um idioma de cumplicidades próprias.
Crónica

Siga a festa

As farras deixam-nos exaustos e as festas deixam-nos exactos. As festas educam-nos para estarmos nós e o futuro além de nós. A festa não nos quer esgotar porque isso é o que a farra faz.
II Guerra Mundial

Daphne, Hesíodo e as vogais de luz

A última coisa que o tenente Brenner viu foi a nuvem negra envolvendo tudo. Pensou em Heráclito e no fogo, naquele relâmpago que guia o universo, pensou em Daphne Sasón, na melodia da sua voz e sorriu
Leitura

A culpa de ler pouco

Acabo o mês de Janeiro com cinco livros lidos para me convencer a mim e convencer os estimados leitores de que, feito leitor disciplinado, justifico melhor a existência que me foi dada.
Cultura

Pasolini e o baile da Cinderella

É alarmante a marginalização no arranjo curricular de disciplinas como a Filosofia, as Línguas Clássicas ou a História e a indiferença devotada às que antes se dava o delicadíssimo nome de Belas Artes
Crónica

Avaliação precoce

À medida que avançamos nos quarentas, eu e a Rute tomamos cuidados alimentares. Quase me envergonho de o escrever mas é verdade. No geral, sinto-me fisicamente melhor, o que me envergonha ainda mais.
Cinema

O Homem Elefante

Se, para mim, há uma cena santa no cinema foi feita pelo David Lynch: nela o deformado Homem Elefante, que fala com dificuldade, tenta coloquialmente sugerir ao chefe do hospital que ali deve mantê-lo
Crónica

Hipotenusa e redenção da Av. das Forças Armadas

Uma criança abraçada como um livro transporta com ela uma chama, chama obstinada mas ténue. A chama que somos ilumina, mas também tremula, e tememos por ela pois um qualquer imprevisto a pode apagar.
Incêndios

Uma oração pela minha filha Marta em Los Angeles

Mesmo fora de perigo ficaram sem electricidade e debaixo de uma imensa nuvem de cinza. Durante uma noite não tivemos notícias deles. Parecia o apocalipse, a cidade dos anjos devastada por incêndios.
Erro Extremo

Um animal aparece

Quando apesar das baixas probabilidades aparece o cão, o impulso dos donos é o de matarem o seu vitelo mais gordo e darem uma grande festa.
Crónica

Walter Benjamin e um buraco na parede

A banalidade das vidas confunde-se com a de grande parte da cultura que nos rodeia. As leituras passam por nós como páginas bolorentas de calendário; saímos dos museus tão míopes como tínhamos entrado
Crónica

O ABC de 2024

Mais de metade da nossa vida na internet é seguir a zaragata que se segue. Somos a geração Z de zaragata. A pessoa que quiser escapar dela será acusada de não ser suficientemente pessoa.
Crónica

As Musas e a goiva da memória

O carpinteiro envelhecia com dignidade, sabendo que o feminino, tal como a água, desce em benefício de todos, mas guarda, nos seus rios subterrâneos, o segredo da arte da fuga.
Crónica

Museu do futuro

Imagino uma ala de museu, daqui a 200 anos, repleta dos nossos telemóveis, televisores, electrodomésticos, computadores, até automóveis: que estranha sucata à qual terá ido parar o lixo do nosso tempo
Crónica

Natal

Que bom seria que neste ano novo que começa fôssemos como os pastores – gente humilde, de trabalho e cheios de boa vontade – e que nos juntássemos no Mundo inteiro a adorar a Deus e fizéssemos a paz.
Crónica

A esperança?

Os dias aqui são longos mesmo que o Inverno os encene curtos mas não “dão vazão” à festa do reencontro familiar. Com um toque de boémia e de algazarra,a casa é movimentada.
Crónica

O humor, fast food da alegria

A pessoa que tem humor tende a retirar um proveito instantâneo desta posse. Já a pessoa alegre pode ter de esperar. E esperar custa, evidentemente.
Natureza

Um beijo sobre o mundo – modo de usar

O pulsar do mundo é a sua fragilidade. Sem ela o universo continuaria a existir, o mundo não. Assumir a fragilidade do mundo significa aceitar dimensões da nossa condição que não são fáceis de admitir
Crónica

Dois Novembros e um Dezembro

Há poucas personalidades na nossa sociedade que inspirem o respeito e reconhecimento que Eanes grangeou. Na sua postura determinada, educada e sóbria marca a democracia como uma das figuras cimeiras.
Comportamento

O narcisismo viral

Há um narcisismo que pulula por aí duma forma que se impõe devagarinho. Mas que é insistente e pegajosa. A ponto de o acarinharmos só para que não se assanhe quando, irreflectidamente, o desmascaramos
Crónica

Natal, festa anti-progressista e anti-conservadora

Para que o Natal surta o seu efeito mais desejável, pelo menos na perspectiva de fé que lhe está originalmente ligada, não deve envergonhar-se de uma espécie de lema em que a tradição transforma.
Livros

Vinte anos dentro da bola de afecto

Portugal é país de velhos primos de infância. O passado é tudo o que temos. “Nada acontece, nada se inscreve” e o Salazarismo foi escola que nos ensinou a permanecer miúdos, “adultos infantilizados”.
Cinema

Canção para um filme inacabado

No cinema os planos acolhem uma miríade de sinais que nos guiam nos trilhos infinitos do enredo, toldando-lhe o desejo, o alvedrio. O realizador impõe a sua utopia e as imagens mapeiam o inconsciente.
Crónica

Sete princípios para um vudu eficaz

O vudista odeia Cristo pois rouba às pessoas a integridade de serem carne e osso e alma para caberem nas nossas mãos. Jesus é Deus tornando-se carne e osso além da sua identidade que já era espiritual
Crónica

Eros, Psique e a explicação dos pássaros

Eis o amor: perguntar-nos porque é que aquele pássaro nos escolheu para ficar no mundo; e, caso tenha partido, onde estará e porque não volta. Nenhuma destas perguntas tem resposta.
Crónica

O princípio da varanda deslizante

Nas tiranias a primeira queda de uma varanda é “acidental”, a segunda é “inevitável”, a terceira “inocente”, até que viver seja aceitar que qualquer um pode ser “acidentalmente” removido.
Crónica

O infortúnio de ser estrela portuguesa

Não ser bem sucedido em Portugal é parecido com não ser bem sucedido fora de Portugal. Ter sucesso em Portugal é que não tem nada a ver com ter sucesso em países maiores.
Crónica

Centauros e os pés de Pasolini

Fez-se do corpo um mero instrumento de prazer e, vivendo nós neste mundo raso e pobre, qual o mal de buscar cada qual no corpo do outro aquilo que lhe dá prazer sem aspirar a nada mais?
Crónica

Herdei demasiadas coisas do patriarcado

É tudo herança do patriarcado, é tudo reflexo de um trauma permanente que não nos larga e que só insiste em estereótipos, mesmo dizendo que os quer combater.
Religião

Precisar de ir à igreja

É triste quando os que aflitos chegaram à igreja enxugam eficazmente as suas lágrimas. Para mim, não há nada mais triste.

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