Dias depois de a sua morte ter sido dada quase como certa, para depois se avançar que afinal estaria em estado vegetativo após uma intervenção cirúrgica, o líder norte coreano terá dado sinal de vida através de uma mensagem enviada ao presidente de África do Sul.  Kim Jong-un terá aproveitado o Dia da Liberdade naquele país para felicitar o seu homólogo Cyril Ramaphosa, noticia a Agência Central de Notícias da Coreia, citada pelo Metro.

Nessa mensagem, o presidente felicita o presidente e o feriado que se assinala e mostra esperanças que a relação de amizade que já existe entre ambos os países se fortaleça. Também a CNN dá conta dessa “carta” publicada na Coreia do Norte e cuja veracidade, como refere, não consegue confirmar. Certo é que que esta mensagem surge assinada a 27 de abril de 2020, exatamente dias após circularem várias informações contraditórias sobre o líder — algumas das quais apontavam para a sua morte e abriam portas à sua sucessão, pela irmã.

Ainda este domingo, o conselheiro presidencial sul-coreano Moon Chung-in garantiu à CNN que o líder norte-coreano estava “vivo e bem de saúde”, apesar das especulações sobre o seu estado de saúde. O assessor avançou também que o presidente sul-coreano estava na área de Wonsan, na costa leste do país, desde 13 de abril — data aliás que antecedeu os dois dias do 108.º aniversário de seu avô, Kim Il Sung, e cuja ausência de Kim foi notada e fez soar os alarmes de que algo se passaria com ele.

Há uma semana os serviços secretos norte-americanos tinham informação de que Kim estaria em perigo de vida após uma operação. Ao mesmo tempo o presidente Donald Trump dizia publicamente desconhecer o seu estado de saúde mas desejava-lhe “sorte”, como lembra também a CNN, que cita também o Daily NK — um jornal online da Coreia do Sul, que se foca na Coreia do Norte e que refere que o líder norte coreano teria realizado um procedimento cardiovascular por causa de “fumo excessivo, obesidade e excesso de trabalho”. E que continuava, também, a ser monitorizado por parte da equipa médica.

A informação de que teria morrido na sequência dessa operação foi avançada pelo vice-diretor da televisão por satélite HKSTV, de Hong Kong, Shijian Xingzou, baseando-se numa “fonte muito sólida”. Já a revista japonesa Shukan Gendai informou que o líder estava em “estado vegetativo”.