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O tempo da Juventus acabou, o tempo de Ronaldo na Juventus está a acabar: quatro remates, 20 passes e outro jogo em branco

Este artigo tem mais de 4 anos

Fiorentina deu um "banho de bola" à Juventus na primeira parte, mudanças de Pirlo chegaram para o empate mas Juventus continua a cair a pique e corre o risco de falhar a entrada na Champions (1-1).

Ronaldo não conseguiu marcar depois de uma primeira parte falhada a todos os níveis pela Juventus e ficou em branco pelo terceiro jogo consecutivo
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Ronaldo não conseguiu marcar depois de uma primeira parte falhada a todos os níveis pela Juventus e ficou em branco pelo terceiro jogo consecutivo

Ronaldo não conseguiu marcar depois de uma primeira parte falhada a todos os níveis pela Juventus e ficou em branco pelo terceiro jogo consecutivo

Mais um golo sofrido de livre direto, mais um remate certeiro de bola parada agora de Gastón Brugman, mais um lance em que Cristiano Ronaldo se tornou assunto principal. A Juventus cumpriu os serviços mínimos frente ao Parma, vencendo com três golos de defesas (dois de Alex Sandro, um de Matthijs De Ligt), mas foi mais uma vez o posicionamento do português na barreira, que não saltou à semelhança dos companheiros quando tinha Cuadrado deitado no chão, que ganhou especial destaque nos últimos dias. Quando o avançado marca, as contas são feitas aos registos que consegue bater; quando fica em branco, tudo ganha especial ênfase. E aquilo que poderia ser um mero pormenor tornou-se um tema também comentado pelo próprio Andrea Pirlo.

“Infelizmente, são coisas que acontecem. Se vai continuar a fazer parte das barreiras? Vamos analisar e decidir se voltamos ou não a colocar o Cristiano na barreira nos próximos jogos”, referiu o técnico, que na antecâmara do jogo com a Fiorentina, em Florença, destacou a boa ligação que tem com o capitão da Seleção. “Se este é o período mais difícil na gestão física dele não sei, porque estou apenas no meu primeiro ano como treinador da Juventus. Agora, tenho uma relação ótima com ele, sim. Ele quer sempre estar no topo e ganhar todos os jogos. Fica furioso quando não ganhamos”, frisou, numa ideia que já tinha sido partilhada por Dybala.

“Estamos os dois muito próximos de chegar aos 100 golos com a Juventus. A mim falta-me um, a ele faltam três. O Ronaldo quer sempre vencer, até nos treinos. Durante alguns minutos, fica intratável quando perde. É uma pessoa obcecada, que quer sempre vencer. Ronaldo ou Messi? Para mim é muito complicado escolher um deles…”, comentou numa conversa no Twitch com Ibai Llanos, onde assumiu também a época aquém de todas as expetativas dos bianconeri: “É uma época negativa porque o Inter de Milão vai conquistar o Campeonato, algo que nós estamos habituados a vencer. Mas também temos de ter em conta que foi uma temporada de mudança, com um novo treinador e novos jogadores. Esperamos que na próxima época as coisas corram melhor”.

Cristiano chateado? Ele é assim, para mim não é novidade. Foi assim em Madrid, aqui é a mesma coisa: precisa de marcar para ser feliz e fica furioso quando não marca. Ainda encontra essa motivação mas sabe que o trabalho coletivo está acima dos interesses pessoais. Por isso, no dia seguinte a qualquer jogo, já está focado em vencer o próximo”, disse Danilo à Sky Sport.

Depois de ter marcado quatro golos noutros tantos jogos da Serie A em fevereiro e de repetir a dose em março, Ronaldo fez agora em abril a primeira série de dois encontros seguidos sem marcar. Em termos coletivos essa falta de golos não fez mossa, com a Juventus a ganhar nas duas ocasiões (Génova e Parma), mas a margem para garantir o título de melhor marcador da Serie A pela primeira vez desde que chegou a Turim ficou mais curta com a aproximação de Lukaku. Assim, se um triunfo em Florença era vital numa luta inesperada que a Vecchia Signora terá até ao final da época para garantir uma vaga na próxima Liga dos Campeões, também para Ronaldo havia a luta paralela pelo regresso aos golos que pudessem contribuir para outros objetivos. E foi por isso que, apesar de ter jogado a meio da semana, o português voltou a ser opção inicial de Andrea Pirlo.

https://twitter.com/TeamCRonaldo/status/1386298083563085825

Com três alterações em relação à equipa que ganhou ao Parma, fazendo entrar Chiellini, Rabiot e Ramsey numa mudança de esquema tático para o 3x5x2, a Juventus até teve um início melhor no jogo, capaz de controlar os momentos e de ter aproximações ainda que sem remate à baliza de Dragowski, mas tornou-se depois uma presa demasiado fácil para o domínio da Fiorentina, que mesmo estando ainda a tentar garantir os pontos suficientes para fugir à despromoção não deu hipóteses entre várias oportunidades como um remate de fora da área de Milenkovic bem travado por Szczesny, outro tiro de meia distância de Erick Pulgar que bateu no poste e o 1-0 marcado pelo inevitável Vlahovic num penálti “à Panenka” (29′). O máximo que os bianconeri tiveram foi uma bola de Ramsey isolado na área que saiu ao lado, apenas a um minuto do intervalo. Pouco, muito pouco.

[Clique nas imagens para ver os golos do Fiorentina-Juventus em vídeo]

Era inevitável Pirlo mexer ao intervalo, em jogadores e no sistema. E foi isso que aconteceu, lançando Morata e Kulusevski para voltar ao habitual a um 4x3x3 que se transformava em 4x4x2 quando Ronaldo se juntava mais ao eixo atacante. Os resultados, esses, foram imediatos: logo no primeiro minuto do segundo tempo, Morata ganhou a profundidade, puxou para dentro e, de ângulo impossível, fez um fantástico remate para o empate de pé esquerdo. Em termos defensivos continuavam os problemas na Juventus mas o ataque tinha ganho outra acutilância e também Ronaldo conseguiu entrar mais em jogo, rematando cruzado mas ao lado aos 58′, vendo uma recarga desviada por Milenkovic aos 63′ e falhando um desvio de cabeça ao segundo poste naquela que foi a hipótese mais flagrante para a reviravolta, a seis minutos do final. O jogo terminou mesmo com empate.

Em Milão, Matteo Darmian voltou a ser a chave da vitória do Inter frente ao Verona (1-0), naquele que foi o passo decisivo para o título, tendo 13 pontos de avanço sobre o AC Milan com mais um jogo a cinco jornadas do final. Já a Juventus, que em 33 encontros conseguiu somar apenas 19 vitórias, passa a somar 66 pontos, podendo ser ultrapassada pela Atalanta (joga esta noite em casa com o Bolonha) e alcançada pelo Nápoles (defronta fora esta segunda-feira o Torino). Mais do que perder o título, os bianconeri correm o risco de falhar a entrada na Liga dos Campeões. E se o tempo da Juventus em Itália acabou, o tempo de Ronaldo na Juventus também pode estar a acabar, numa altura em que se voltou a falar com insistência nas tentativas do agente do jogador, Jorge Mendes, em encontrar uma outra equipa para o avançado, neste caso um regresso ao Manchester United.

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