Acabou por ser uma “surpresa”, partilhada pelo líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, nas redes sociais: em dia de regresso ao Olival, 52 dias depois da interrupção de treinos e competições devido à pandemia, cerca de 20 adeptos do FC Porto quiseram saudar a equipa no dia 1 dos trabalhos de preparação para o recomeço da Liga, algo que deverá acontecer ou no último fim de semana de maio ou na primeira semana de junho.

FC Porto volta ao trabalho segunda-feira “com toda a força”

“Agora o vírus é outro”, “Vençam por nós” e “Eu quero o Porto campeão” foram as três faixas colocadas na zona de acesso ao Centro de Treinos, onde Sérgio Conceição foi o primeiro chegar e onde alguns jogadores do clube passaram mais tarde com máscaras na cara com o símbolo dos dragões. Alguns pormenores de um regresso a cumprir todo o plano logístico preparado para as equipas da Primeira Liga nesta fase, que arrancou com os atletas divididos em três grupos de oito/nove elementos para a primeira fase de trabalhos individuais no relvado.

Entre vários pontos preparados, e à semelhança do que acontece nos outros clubes, foi montada uma zona de triagem no edifício principal onde é medida a temperatura e feito um questionário antes do acesso ao interior, onde as portas estão agora abertas e os ares condicionados foram desligados, num protocolo que tem como principal objetivo evitar ao máximo o contacto entre jogadores e que prevê ainda um circuito único de passagem.

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“Acredito que há condições para o Campeonato arrancar e ser concluído. Acho prudente numa primeira fase ser à porta fechada mas, em função da progressão da pandemia, e se tivermos uma evolução positiva como acredito, podermos estudar medidas de abertura ao público de forma faseada e com novas regras”, referiu ao jornal O Jogo Nelson Puga, médico para quem o principal desafio é  “transmitir confiança num novo processo” aos atletas.

“Fui falando um pouco com todos individualmente porque durante este período surgem sempre algumas situações clínicas com eles, bem como com os seus familiares, que tivemos de resolver. Também reunimos com todos por videoconferência para esclarecer como estava a ser a evolução da pandemia em Portugal e como nos tínhamos organizado no Centro de Treinos e quais seriam os novos procedimentos e as novas regras. Senti que estavam com curiosidade de ficarem bem informados”, completou Nelson Puga.

“Caro amigo e consócio”. A carta escrita à mão por Pinto da Costa para todos os portistas acima dos 70 anos