Ajudou a definir os anos 60 com a sua participação na fita que se tornaria de culto. Michael J. Pollard foi C.W. Moss em “Bonnie e Clyde”, onde dividiu o ecrã com Warren Beatty (com quem se reuniria já nos anos 90 em “Dick Tracy”) e com Faye Dunaway, e que serviu de trampolim para o lançamento da sua carreira no cinema. Pollard morreu esta quarta-feira no centro médico Ronald Reagan, em Los Angeles. Tinha 80 anos e não sobreviveu a um paragem cardíaca, notícia que foi avançada apenas sexta-feira, nas redes sociais, pelo realizador Rob Zombie e confirmada por um amigo, Dawn Walker, ao The Hollywood Reporter.
Esse papel saído do baú de 1967 valeu-lhe um BAFTA e a nomeação ao Óscar, mas muitos outros marcariam a TV e o cinema durante essa década e estrada fora — estaria atualmente envolvido em dois projetos. Antes do enredo de gangsters, Michael, nascido em 30 de maio de 1939, em Passaic, Nova Jersey, filho de um barman e de uma doméstica, figurou na primeira temporada de outra série de culto, “Star Trek”.

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“Os Rivais”, um dos papéis mais memoráveis, ao lado de Robert Redford (1970), “Billy the Kid” (1972), “Roxanne” (1987). “Tango&Cash” (1989) ou mais recentemente em “A Casa dos 1000 Cadáveres”, de Rob Zombie, foram outros títulos no seu curriculum. Foram mais de 200 no total, da comédia ao terror.