Fez-se história na arbitragem do Super Bowl
Cinco dos sete membros da equipa de arbitragem do Super Bowl este domingo são afro-americanos, um número recorde na final do desporto rei dos Estados Unidos. São eles Carl Johnson, Boris Cheek, Michael Banks, Greg Steed e Barry Anderson, que se juntam a Bill Vinovich, líder da equipa de arbitragem, e Kent Payne
O número é notícia porque, segundo as estatísticas, dos 122 árbitros da National Football League (NFL), a liga desportiva de futebol americano, apenas 28% são negros — uma percentagem que contrasta com o facto de 70% dos atletas serem negros.
A grande representatividade de afro-americanos na equipa de arbitragem do Super Bowl chega num momento em que a NFL está a ser criticada por apenas quatro dos treinadores principais das 32 equipas federadas não serem caucasianos. Mike Tomlin dos Pittsburgh Steelers, Brian Flores dos Miami Dolphins, Anthony Lynn dos Los Angeles Chargers são negros. A ele junta-se Ron Rivera, recém-chegado aos Washington Redskins, que é porto-riquenho com raízes mexicanas.

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Parecendo que não, Jay-Z esteve no intervalo do Super Bowl
Jay-Z já negou um convite para participar no intervalo no Super Bowl. Aconteceu há uns anos, contou ele ao The New York Times, quando a organização lhe prometeu o protagonismo do espetáculo desde que fosse acompanhado de artistas como Rihanna ou Kanyw West. Jay-Z não gostou e negou. Mas nem por isso deixou de participar em todos os intervalos desde os tempos do Super Bowl em Atlanta.
Se não o viu é porque o marido de Beyoncé tem estado nos bastidores do espetáculo com a empresa que gere, a Roc Nation. A parceria com a organização do Super Bowl começou porque em Atlanta, capital do hip-hop nos Estados Unidos, a NFL decidiu convidar os Maroon 5 para conduzir o intervalo. Depois disso, a NFL pediu ajuda a Jay-Z, que desta feita ajudou.

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Kobe Bryant foi recordado até nos anúncios
A morte do basquetebolista Kobe Bryant num acidente de aviação marcou a população norte-americana, que preparou um tributo ao atleta na grande final da NFL.
Mas o respeito prestado a Kobe Bryant ultrapassou o ecrã gigante montado no Hard Rock Stadium ainda antes do apito inicial da partida. Muitos anúncios foram alterados à última hora por serem demasiado gráficos para um momento de luto nacional. O tema da morte foi evitado ou, pelo menos, suavizado.

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