Adrien foi a grande novidade com o Irão e, até pela possibilidade de William Carvalho não recuperar dos pequenos problemas físicos que o têm limitado nos últimos dias, parece ter lugar garantido no onze com que Portugal vai enfrentar a batalha com o Uruguai. Batalha no bom sentido, porque o médio recusa a hipótese de ser um encontro mais agressivo e duro do que é normal, num filme parecido por exemplo com a “Batalha de Nuremberga”, quando a Seleção eliminou a Holanda em 2006.
“Não acredito num jogo mais agressivo ou duro no mau sentido, apenas num grande embate com dois grandes coletivos mas estamos preparados para qualquer momento do jogo, quer a defender, quer a atacar. Esperamos, isso sim, um grande jogo”, respondeu o jogador do Leicester, antes de explicar o porquê da confiança do conjunto nacional na passagem: “Acho que temos qualidade individual e principalmente coletiva, sabendo que do outro lado estará uma equipa muito forte. Analisámos bem as suas fraquezas e as suas virtudes e estamos preparados com plena confiança para resolvermos a eliminatória”.

Adrien foi titular pela primeira vez frente ao Irão e deverá manter essa condição com o Uruguai (Hector Vivas/Getty Images)
Destacando que “Portugal tem estado bem, atingiu o seu primeiro objetivo e persegue agora o segundo, que é vencer os oitavos de final”, Adrien não confirmou a titularidade (“A equipa esteve muito bem, que é o mais importante, e quem entrar em campo estará preparado para dar o melhor em prol do nosso país, é o que posso garantir”, destacou) e mostrou-se apostado em quebrar o atual registo dos sul-americanos com seis encontros seguidos sem sofrer golos, três neste Campeonato do Mundo.
“É certo que estão nessa fase sem sofrer nenhum golo, o que mostra bem a organização defensiva que têm, mas acredito que possamos ser os primeiros a quebrar esse dado. Controlar o jogo ou dar a iniciativa? Vamos ver o que jogo vai ditando, consoante isso for andando logo veremos qual será a melhor forma de atuar”, salientou.