Célebre pela música We’ll Meet Again, que uniu o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, a cantora Vera Lynn morreu esta quinta-feira, aos 103 anos.
Conhecida como “A querida das tropas” (“Forces’ Sweetheart”), Vera Lynn seria recordada muito recentemente durante a pandemia, ao ser citada no final de um discurso da rainha aos britânicos. “Vamos encontrar-nos outra vez”, disse Isabel II, evocando a canção de Vera Lynn, há 80 anos.
Nas celebrações dos 75 anos do Dia da Vitória, a Casa Real sugeriu ainda aos britânicos que cantassem We’ll Meet Again depois do Discurso da Rainha — às 21h, tal como o pai, Jorge VI, tinha feito aquando da rendição da Alemanha.
Depois do anúncio da morte feito pela família, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prestou homenagem, lembrando que “o charme e a voz mágica” de Vera Lynn “arrebataram e elevaram” o Reino Unido durante “as horas mais sombrias”. “A sua voz viverá para alegrar os corações das gerações vindouras”, disse Boris Johnson no twitter.
Dame Vera Lynn’s charm and magical voice entranced and uplifted our country in some of our darkest hours. Her voice will live on to lift the hearts of generations to come.
— Boris Johnson (@BorisJohnson) June 18, 2020
Durante a Segunda Guerra Mundial, Vera Lynn cantou “We’ll Meet Again” aos britânicos que se refugiavam dos bombardeamentos alemães nas estações de metro londrinas. E visitou as tropas em vários países então pertencentes ao Reino Unido, como Egipto, Índia ou Birmânia. A música, escrita por Ross Parker e Hughie Charles, foi lançada em 1939, e, pela voz de Vera Lynn, conquistou um lugar especial na cultura britânica.