Histórico de atualizações
  • O acompanhamento do Observador a esta sessão fica por aqui. Obrigada mais uma vez por ter estado connosco.

  • As frases marcantes deste dia

    Aqui fica um resumo dos pontos mais importantes dos testemunhos de Christine Blasey Ford e de Brett Kavanaugh, numa das audiências do Comité Judicial do Senado mais intensas de que há memória. Amanhã, muito provavelmente, os senadores irão votar a confirmação (ou não) do juiz para o Supremo Tribunal.

    As frases marcantes da mulher que acusa o juiz escolhido por Trump para o Supremo — e as do próprio acusado

  • Terminou a audiência com Kavanaugh

    Acabaram as perguntas ao juiz Kavanaugh. Os senadores do Comité Judicial irão encontrar-se mais logo, durante a noite (horário de Washington D.C.) para decidir se a votação sobre a nomeação se mantém para amanhã, sexta-feira, ou não.

  • "No final haverá mais dúvidas do que certezas"

    “Lamento o que aconteu à sua família e à da Dra. Ford”, diz o senador Jeff Flake (republicano), que afirma estes serem “senadores imperfeitos” e que no final haverá “mais dúvida do que certezas” neste processo.

    Jeff Flake pretendia votar a favor de Kavanaugh inicialmente, mas disse que esse voto ficaria em dúvida se Ford não fosse ouvida no Comité, algo que acabou por acontecer.

  • "A história da Swetnick é uma piada, é uma farsa"

    A senadora Diane Feinsten volta a insistir na questão de que o caso deveria ser investigado pelo FBI, com Kavanaugh a responder-lhe “eu estou aqui, pode fazer-me perguntas a mim”, visivelmente exaltado.

    Fennstein pergunta de seguida se nega as acusações de Ford, Deborah Ramirez e Julie Swetnick são falsas. “É o que estou a dizer, enfaticamente!”, responde, acrescentando de seguida que “”a história da Swetnick é uma piada, é uma farsa!”

    Julie Swetnick acusou Kavanaugh esta quarta-feira de ter feito parte de festas onde rapazes embebedavam propositadamente raparigas para as violarem em grupo.

  • Diane Feinsten faz a defesa do seu gabinete: "Não fomos nós que divulgámos o caso de Ford"

    A senadora democrata explica que não falou antes sobre o caso de Ford, apesar de estar a par dele, por querer respeitar o desejo de anonimato da própria. Questionada por Coryn (republicano) se não foi um membro do seu gabinete a divulgar a informação à imprensa, a senadora pergunta à equipa e responque não.

  • “Nenhum senador democrata fez uma única pergunta sobre duas das três acusações que pendem sobre si”, declara o senador Ted Cruz, referindo-se aos casos de Deborah Ramirez e Juliet Swetnick.

  • "Então não era um bêbado desleixado?", pergunta senadora sobre declarações de antigo colega de quarto na faculdade

    Recomeça a sessão. A senadora Mazie Hirono (democrata) volta a sublinhar o que foi dito por Diane Feinsten no início da sessão: “Esta é uma entrevista de emprego”. “Credibilidade, caráter e sinceridade” são características que considera importantes para o cargo?, pergunta-lhe. “Claro”, responde Kavanaugh.

    Hirono levanta depois as declarações feitas por James Roche, antigo colega de quarto de Kavanaugh na faculdade, que o acusa de ser “agressivo e beligerante” quando bebia. Kavanaugh responde que entrou em Yale, “a Universidade de Direito nº 1 do país” e que se dedicava aos estudos e ao basquetebol.

    “Então não era um bêbado desleixado e o seu colega de quarto está a mentir?”, pergunta-lhe a senadora. Kavanaugh volta a diferir para o seu percurso académico.

  • Mais uma pausa na sessão. São 18h em Washington D.C., neste momento, e ainda falta ouvir perguntas de vários senadores. Para amanhã está marcada a votação sobre a nomeação de Kavanaugh — e, para já, não há qualquer indício de que será adiado.

  • "Como juiz, não quer a melhor prova possível?"

    Blumenthal foca-se agora no depoimento de Mark Judge. “Acha que seis simples frases deste depoimento escrito assinado por uma advogada substituem um testemunho presencial? Como juiz, não quer a melhor prova possível?”, interroga.

  • O senador Blumenthal (democrata) volta a trazer o caso de Renate Dolphin — com a referência “Renate Almunius” do livro de curso — perguntando se não tinha um contexto de gabarolice de conquista sexual. “Não sei porque está a trazer isso agora ao de cima”, diz Kavanaugh. “Está a arrastá-la pela lama”, reforça, negando alguma vez ter tido relações sexuais com ela.

  • Ford "passou pelo inferno", mas democratas "já conheciam alegações" e não agiram

    Agora o senador Mike Lee (republicano) diz considerar que Ford é uma vítima “e que passou pelo inferno”. Mas ressalva que durante as audições feitas previamente a Kavanaugh, a senadora Diane Feinsten já conhecia as alegações em causa e não questionou o juiz sobre elas.

  • O senador Orrin Hatch (republicano), que tem defendido publicamente crer que Kavanaugh não esteve na festa onde Ford diz ter sido agredida, fala numa “desgraça nacional” e faz perguntas diretas a Kavanaugh. Os republicanos parecem ter abandonado de vez o recurso à procuradora Rachel Mitchell.

  • A discussão sobre a pertinência de uma investigação do FBI e se é possível o Senado pedi-la ou não começa a ser esclarecida pelos jornais norte-americanos, que são claros: só pode ser reaberta uma investigação do FBI se o Presidente assim o pedir.

  • Kavanaugh começa por pedir desculpa à pergunta que fez à senadora Klobuchar (“nunca bebeu umas cervejas?”), cujo pai teve problemas com alcoolismo. “Este é um processo difícil”, diz o juiz.

  • A sessão vai ser retomada.

  • Depois de uma troca de palavras acesa entre o presidente da Comissão (republicano) e o senador Whitehouse (democrata) sobre a pertinência falta dela de uma investigação do FBI, a sessão é interrompida para intervalo.

  • "Nunca bebeu umas cervejas, senadora?"

    A senadora Amy Klobuchar, democrata, insiste na questão do consumo de álcool. “Alguma vez bebeu tanto que não se recorda do que aconteceu ou de partes do que aconteceu?”. Kavanaugh responde repetidamente com “nunca bebeu umas cervejas, senadora?”. “Eu não tenho um problema de alcoolismo”, responde ela a certa altura. “Nem eu”, acrescenta Kavanaugh.

  • Agora é a vez do senador John Cornyn, também ele republicano, que faz perguntas diretamente a Kavanaugh. Os republicanos parecem, para já, ter abandonado a estratégia de passar a sua vez à procuradora Rachel Mitchell.

  • Kavanaugh e o livro de curso, parte 2: "Refere-se a flatulência, tínhamos 16 anos"

    O senador democrata Whitehouse volta a fazer perguntas sobre o livro de curso de Kavanaugh. “Esta palavra, pronuncia-se ‘buffed’ ou ‘boofed’, refere-se a quê?” “Refere-se a flatulência, tínhamos 16 anos”, responde Kavanaugh, irritado.

    O interrogatório continua, perguntado a Kavanaugh o que quer dizer cada frase e expressão utilizadas na entrada do juiz no livro de curso.

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