Já são conhecidas as datas da próxima edição do festival cultural Iminente, que cruza várias linguagens artísticas apostando fortemente nas artes urbanas. O evento acontece este ano em solo nacional de 22 a 25 de setembro e continuará no local que o acolheu em 2021: a Matinha, na zona oriental de Lisboa.

As informações são avançadas pela organização do festival, em comunicado. Para a próxima edição do Iminente estão prometidos “concertos, performances e conversas de artistas e intervenientes nacionais e internacionais”, sendo que a venda de bilhetes começará em maio.

Em 2021, o festival que foi originalmente criado por Vhils aconteceu numa fase posterior do ano, em outubro, e entre outras propostas artísticas incluiu na programação atuações musicais do grupo norte-americano de hip-hop Slum Village, do produtor (também norte-americano) The Alchemist, da banda Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra e de muitos artistas nacionais e lusófonos, como Ana Moura, Jorge Palma, Plutonio, Nenny, Dino D’Santiago, Julinho KSD, David Bruno, Branko, Pedro Mafama e Pongo.

De Slum Village a The Alchemist, de Nenny e Plutonio a Jorge Palma e Ana Moura: este é o cartaz do festival Iminente

Além da edição portuguesa prevista para setembro, o Festival Iminente volta também a ter este ano uma edição paralela fora de Portugal. Desta feita a edição externa acontecerá de 20 a 21 de maio no Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo (MuCEM) em Marselha, França.

Este Festival Iminente Marseille, como é apresentado, insere-se no programa de festividades da Temporada Cruzada Portugal-França 2022. Esta temporada, planeada para os dois países depois de um acordo em 2018 entre o primeiro-ministro ministro português, António Costa, e o presidente francês, Emmanuel Macron, pretende estreitar as relações entre Portugal e França e aproximar culturalmente as duas nações.

Tal como a edição portuguesa, a versão francesa do Iminente será dedicada “às culturas urbanas”, com “concertos, performances, instalações artísticas de grande escala e conversas”, lê-se no comunicado. A diretora do festival, Carla Cardoso, descreve-a (citada pelo comunicado) como “uma oportunidade para promover artistas portugueses internacionalmente” e promete transportar uma “experiência criativa única, que visa chegar a um público alargado” para um espaço com “a relevância sociocultural e a localização do MuCEM”.