Prometeu à mulher que não voltava à política a sério antes de a filha ser mais crescida. Riu-se bastante com a manchete que lhe insinuava uma nova namorada. Adora dar aulas. Não se inibe nas conversas nem nos almoços. “Seria um imbecil” se o fizesse, costuma dizer. Nem faz planos nem diz nunca. Sofreu, mas às vezes canta. A família, a universidade e a política no quotidiano do ex-primeiro-ministro.
No verão passado, Passos Coelho ficou uns dias de férias em Ílhavo, no hotel da Vista Alegre. Teve azar: o carro foi assaltado e acabou a ir comprar um computador à Fnac do Fórum Aveiro. Em tempo de férias, o espaço estava à pinha. Não foram compras normais. Gerou burburinho, gente à volta, pedidos de fotos, “parecia uma popstar”, recorda quem assistiu. Na loja, teve ainda de atender dois pedidos de funcionárias: se podia falar ao telefone com os respetivos namorados, a garantir que estava mesmo ali, coisa a que o ex-primeiro-ministro acedeu sem ser preciso insistência. Talvez tenha mesmo achado graça, já que usou a voz de barítono para questionar um dos interlocutores no telemóvel que lhe passaram: “Sabe quem fala?” Mesmo que não tenha sido reconhecido pela voz, a resposta era fácil, já que havia pessoas atrás e à volta a ajudar “é o Passos, é o Passos”.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
É preciso promover a literacia digital, de forma a capacitar os jovens para a utilização destes dispositivos e os seus conteúdos e terem sobre eles uma capacidade crítica. Afinal, é o que fazemos com os smartphones o que pode ser problemático.
Numa democracia a sério seria bom aplicarmos a sabedoria que usamos nas nossas finanças pessoais – só nos devemos comprometer com coisas que tenhamos a certeza que consigamos pagar.
Os dados referidos do RASI impõem uma reflexão séria e a mobilização dos recursos humanos necessários para uma resposta adequada por parte dos órgãos de polícia criminal e do Ministério Público.