Marcelo Rebelo de Sousa discursou depois de o ex-primeiro-ministro ter dito que “falta um desígnio ao país”. O Presidente assinalou que “vale a pena fixar este dia”, em que Passos Coelho “definiu a sua vida política e pessoal, falando do futuro”. O ex-líder do PSD mencionou o seu “horizonte político”, elogiou a contenção da dívida por parte do Governo e manifestou-se contra a regionalização.
“Se as coisas correrem como é suposto, vale a pena fixar o dia de hoje”, assinalou Marcelo Rebelo de Sousa. Antes do jantar, o Presidente tinha acabado de ouvir Pedro Passos Coelho falar no “horizonte” da sua “vida política” durante um discurso com mais de uma hora no Grémio Literário, esta segunda-feira, na comemoração dos dez anos do Senado - um grupo de formação cívica e política que junta cerca de 200 jovens de vários partidos e sensibilidades de direita. Depois de Passos Coelho ter falado longamente sobre a Europa, o Presidente da República fechou a sessão a fazer questão de evidenciar que o ex-líder do PSD enunciou “um conjunto de princípios, valores e apreciações que definem a vida política e pessoal de quem estava a falar, falando do futuro”. E Pedro Passos Coelho, que não queria “fazer uma intervenção que pudesse ter ressonância pública" e que, por isso ia falar da Europa, fez uma intervenção que inevitavelmente terá eco, ampliado pela constatação do próprio Marcelo.
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