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Homem baleado na segunda noite de protestos na Carolina do Norte

Este artigo tem mais de 5 anos

O governador já declarou o estado de emergência no estado da Carolina do Norte, na sequência de duas noites de protestos intensos na cidade de Charlotte.

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A cidade norte-americana de Charlotte, no estado da Carolina do Norte, viveu a segunda noite de violentos protestos, na sequência da morte de um homem negro pela polícia, na terça-feira. Um homem foi baleado durante os protestos, e as autoridades chegaram a informar que teria morrido. Mais tarde, contudo, a prefeitura da cidade corrigiu a informação, confirmando que o homem está “em suporte de vida, em estado crítico”. De acordo com as autoridades locais, não foi a polícia a disparar contra o homem, mas, sim, outro civil.

A tensão já levou o governador do estado da Carolina do Norte, Pat McCroy, a declarar o estado de emergência. “Declarei estado de emergência e iniciei esforços para destacar a Guarda Nacional e a Patrulha de Autoestradas para assistir a polícia local” em Charlotte, escreveu o governador Pat McCrory no Twitter.

Num comunicado, o governador Pat McCrory anunciou que “qualquer violência dirigida aos nossos cidadãos ou agentes da polícia, ou destruição de propriedades, não será tolerada“. McCrory sublinhou ainda que apoia “os agentes da autoridade, pela sua coragem durante esta difícil situação”. Além do manifestante que se encontra em estado crítico, pelo menos dezasseis polícias e dois manifestantes sofreram ferimentos e foram assistidos por serviços médicos.

Na primeira noite de protestos, 12 agentes ficaram feridos, incluindo um que foi atingido na cara com uma pedra.

A segunda noite de manifestação deixou quatro polícias feridos, todos sem correr risco de vida.

Os distúrbios na cidade de Charlotte surgem depois de um polícia matar, na terça-feira, o afro-americano Keith Lamont Scott, de 43 anos, que segundo as autoridades estava armado, apesar de não ter sido esclarecido se apontou a arma contra os agentes. De acordo com a polícia de Charlotte, os agentes estavam no encalce de um homem que era procurado pelas autoridades, e encontraram-no dentro de um veículo, num complexo de apartamentos.

O indivíduo terá então saído do carro com uma arma na mão, e “os agentes deram ordem clara, corroborada por testemunhas, para o indivíduo largar a arma”. Como o homem “representava uma ameaça mortal iminente para os agentes, o agente Brentley Vinson disparou a sua arma, atingindo o suspeito”. Os familiares de Scott, por seu lado, asseguraram que o homem estava à espera que o seu filho regressasse da escola e negaram que tivesse uma arma.

Imagens divulgadas na internet de um fogo causado pelos manifestantes, na segunda noite de protestos

Logo na terça-feira, ao final da tarde, uma série de manifestantes começaram a juntar-se nas ruas de Charlotte, para protestar contra o agente que baleou Keith Scott. Após uma hora de protestos pacíficos, “a multidão tornou-se num grupo agressivo de agitadores”, escreve a polícia da cidade, sendo necessária a intervenção dos serviços de emergência civil. Já durante a noite, as autoridades deram ordem para a manifestação dispersar, que “foi ignorada pelos manifestantes”, e começaram a utilizar gás lacrimogéneo para tentar terminar o protesto. Vários veículos da polícia ficaram destruídos durante as operações da primeira noite, de acordo com as autoridades.

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